O empreendimento logístico construído em um município da Região Metropolitana de São Paulo, concebido pelo arquiteto Fabio Vital, da Fator Vital Projetos Gerenciamento e Consultoria, possui 44 mil m² de área construída. Desse total, cerca de 10 mil m² são destinados à área administrativa, com cinco pavimentos. O segundo andar do edifício seria destinado à área de expansão dos escritórios e auditório. Porém, já na fase de execução do empreendimento, o incorporador, em reunião com a gerenciadora, decidiu fazer dessa laje de 1,4 mil m² uma área de convivência e lazer para os funcionários. Assim, foi dispensada a necessidade de compra e instalação de piso elevado, otimizando os recursos humanos e materiais disponíveis na obra.
A solução adotada pelo engenheiro Ednei S. Domingos, da Megalos Engenharia, responsável pelos projetos civis e fiscalização da obra, foi utilizar os blocos de poliestireno expandido (EPS) fornecidos pelo Grupo Isorecort, também conhecidos como geofoam, para a elevação do piso. “O projeto concebeu o edifício em pré-moldado de concreto, já prevendo o piso elevado. A alteração do tipo de uso do segundo pavimento trouxe a exigência de enchimento para elevação do piso, o que fizemos com EPS”, diz o engenheiro.
Naquele momento, a área de Suprimentos da construtora buscou por fornecedor de poliestireno expandido que atendesse a duas exigências críticas. “Prazo expresso e disponibilidade de EPS na especificação de densidade mínima de 15 kg/m³”, afirma Franciele Franco de Camargo, da área de Compras da Megalos Engenharia. O Grupo Isorecort atendeu prontamente o pedido, entregando 1,4 mil m² de EPS 4F, com densidade mínima de 16 kg/m³, em blocos de 1 m x 0,50 m.
“Devido à urgência, o material foi fornecido na cor preta, o que não interfere no seu coeficiente térmico ou capacidade de compressão. É uma questão apenas estética que não aparece, já que os blocos ficam confinados sob o acabamento e revestimento do piso”, comenta Domingos
EXECUÇÃO TRANQUILA
O engenheiro e sua equipe acumulam ampla experiência no uso do poliestireno expandido em obras já prontas, tanto para esse quanto para outros usos. “É uma ótima opção, considerando o peso específico do EPS, que atendeu perfeitamente a limitação que tínhamos de carregamento na laje. Neste caso, precisávamos de um material com peso muito próximo ao do piso elevado e somente o EPS cumpria essa especificação do projeto”, explica, lembrando que qualquer outro elemento ficaria mais pesado.
“Precisávamos de um material com peso muito próximo ao do piso elevado e somente o EPS cumpria essa especificação do projeto”, Ednei S. Domingos
A execução teve início com o lançamento de argamassa colante sobre a laje, visando a aderência dos blocos de poliestireno expandido. “Sobre os blocos de EPS colados com uso de argamassa colante lançamos uma malha de aço (malha POP Leve) e executamos o contrapiso com a argamassa fluida”, conta o engenheiro. As escolhas se basearam na densidade dos materiais – EPS e argamassa fluida –, e só foi possível o uso dessa argamassa por se tratar de uma área que não exigia muita resistência no piso.
De acordo com o engenheiro, o cronograma foi cumprido. Foram quatro dias para o preenchimento do piso com EPS e um único dia na execução do contrapiso. Tudo foi finalizado com a aplicação do revestimento em porcelanato. “A agilidade na montagem propiciada pelo poliestireno expandido nos permitiu executar os 1,4 mil m² de pavimento em uma semana”, comemora Domingos. A atividade incluiu recortes dos blocos no encontro de paredes e colunas do pavimento, o que foi feito, segundo ele, com facilidade pela equipe da obra.
“O Grupo Isorecort apresentou a melhor solução, com preço atrativo e prazo exigido pela obra. A qualidade do EPS e a programação de entrega foram atendidas corretamente”, finaliza Franciele Camargo.
“O Grupo Isorecort apresentou a melhor solução, com preço atrativo e prazo exigido pela obra. A qualidade do EPS e a programação de entrega foram atendidas corretamente”, Franciele Camargo
Para mais informações e detalhes técnicos, acesse isorecort.com.br
Colaboração Técnica
Ednei S. Domingos – Formado em Engenharia Civil pela Universidade Bandeirante de São Paulo (2001) e pós-graduado em gestão de projetos de sistemas estruturais pela Pece Poli – USP. É proprietário da Megalos Engenharia (desde 2016). Atua na área de dimensionamento de estrutura de concreto armado e fundações, e em consultoria técnica.
Franciele Franco de Camargo – Cursa Administração na Universidade Municipal de São Caetano do Sul. É responsável pelos orçamentos e compras da Megalos Engenharia.
