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EPS é usado de maneira inédita em obra com parceria público-privada

Material ajudou no envelopamento da tubulação dentro de túnel do Sistema Produtor São Lourenço, que levará água da represa Cachoeira do França, em Ibiúna (SP), para a Estação de Tratamento de Água (ETA) Vargem Grande Paulista (SP

A obra de construção do Sistema Produtor São Lourenço, que fornecerá até 6,4 mil litros de água potável por segundo para municípios da Região Metropolitana de São Paulo, inovou no uso do EPS. O empreendimento, uma parceria público-privada entre a Sabesp e o consórcio formado pela Camargo Correa e pela Andrade Gutierrez, foi projetado para levar água da represa Cachoeira do França, em Ibiúna (SP), até a Estação de Tratamento de Água (ETA) Vargem Grande Paulista (SP). O projeto teve de vencer 330 metros de altitude, com o auxílio de cinco bombas de captação, e percorrer 32 km de adutoras até o consumidor final.

Durante a obra, realizada entre julho e novembro de 2017, a área de engenharia do consórcio se deparou com o desafio de envelopar uma tubulação de aço carbono com 1.800 mm de diâmetro no interior de um túnel com 1.100 m de extensão, na altura do município de Cotia (SP). “Depois de construído o túnel com rocha, a instalação da adutora não deixou espaço para a entrada de qualquer tipo de veículo para transportar os materiais necessários à proteção da tubulação”, explica o engenheiro Eudóxio Pontes, gerente de produção do Consórcio Construtor São Lourenço (CCSL).

O envelopamento era uma exigência da obra para evitar que, em caso de inundação do túnel, que possui cerca de 4,5 m de altura, a tubulação flutuasse. Além disso, era preciso proteger a adutora diante de um eventual desplacamento da rocha, o que poderia danificá-la. “Como todo o material só poderia ser transportado manualmente no ambiente confinado do túnel, precisávamos de um material que fosse leve, porém resistente”, acrescenta Pontes. A solução foi usar blocos de EPS. Com isso, a adutora foi envelopada, e houve redução de custos com concreto.

“Como todo o material só poderia ser transportado manualmente no ambiente confinado do túnel, precisaríamos de um material que fosse leve, porém resistente”, Eudóxio Pontes

O EPS foi aplicado entre o espaço da parede lateral do túnel e a tubulação. Foram utilizadas 665 peças de EPS, com 2 m x 1,25 m x 0,40 m de dimensão. “A principal dificuldade foi a fixação do material na parede irregular do túnel, devido ao espaço bastante reduzido entre ela e a tubulação, de cerca de 1 m”, conta o gerente de produção.

“A principal dificuldade encontrada foi a fixação do material [EPS] na parede irregular do túnel, devido ao espaço bastante reduzido entre ela e a tubulação, de cerca de 1 m”, Eudóxio Pontes

A metodologia inicial de travamento dos blocos na parede do túnel, com barras de aço, mostrou-se infrutífera. “Ao iniciarmos a primeira concretagem, os blocos de EPS flutuaram, pois essa forma de fixação dos blocos não foi suficiente para conter o empuxo”, diz o engenheiro. O procedimento de travamento foi substituído pela utilização de lonas para o envelopamento dos blocos, evitando, assim, a flutuação. Foram instalados 70 m lineares de EPS/dia, em média.

A escolha do Grupo Isorecort para o fornecimento dos blocos de EPS para a obra do Sistema São Lourenço levou em conta atendimento, prazo e custo do produto. As principais vantagens da solução foram a qualidade técnica e os ganhos consideráveis no consumo de concreto.

EPS foi aplicado entre o espaço da parede lateral do túnel e a tubulação (foto: divulgação/Grupo Isorecort)

Para mais informações e detalhes técnicos, acesse isorecort.com.br

Colaboração Técnica

eudoxio-pontes

Eudóxio Pontes – Graduado em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em 2001, e pós-graduado (MBA) em Gerenciamento de Projetos na Fundação Getúlio Vargas (FGV), em 2013. Acumula experiência em grandes obras de construção civil e lineares, além de gestão compartilhada de obras com grandes clientes em áreas diversas, como saneamento (Sabesp), mineração (Anglo American) e óleo e gás (Petrobras). É gerente de produção do Consórcio Construtor São Lourenço (CCSL).

Pontes e Viadutos

Na transição entre o solo e estruturas como pontes e viadutos, o GeoSolution® desempenha um papel fundamental. Ele reduz a carga sobre os encontros e evita o aparecimento de degraus ou deformações nas pistas. Com isso, garante maior conforto ao tráfego, além de reduzir a necessidade de manutenção corretiva, otimizando o desempenho e a durabilidade da infraestrutura. 

Muros de Arrimo

O GeoSolution® é uma solução estratégica para obras de contenção, pois atua reduzindo o empuxo exercido sobre muros de arrimo. Sua aplicação minimiza o esforço estrutural exigido, possibilitando projetos mais enxutos e seguros. Além disso, o material contribui para a impermeabilização da contenção evitando a ocorrência de patologias devidas à umidade. 

Arquibancadas

Projetos de arquibancadas fixas ou temporárias se beneficiam da leveza e da capacidade estrutural do GeoSolution®. A aplicação permite a construção em terrenos sensíveis, com redução de carga sobre o solo e facilidade de modelagem. Sua versatilidade proporciona liberdade arquitetônica, agilidade na execução e segurança para o público, mesmo em estruturas complexas. 

Ferrovias

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Aeroportos

Aeroportos

A construção e ampliação de pistas e áreas de taxiamento em aeroportos exigem soluções que minimizem impactos no solo e agilizem o cronograma de obras. O GeoSolution® atende a esses requisitos com excelência, oferecendo um material leve, resistente e com propriedades geotécnicas estáveis. Sua aplicação reduz interferências na operação aeroportuária e permite maior controle técnico da infraestrutura. 

Rodovias

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