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Arquibancadas de auditórios do ITA são construídas com EPS e concreto

Por sua leveza, o material cumpriu desempenho ideal, evitando sobrecarga nas lajes steel deck. Com suporte do Grupo Isorecort, foi possível modular as peças do enchimento dos seis degraus e reaproveitar as sobras, evitando desperdícios

Concebido a partir de conceitos sustentáveis, o prédio recém-construído do Departamento de Ciências Fundamentais do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), em São José dos Campos (SP), faz parte do programa de expansão do campus da instituição. A obra executada pela MPD Engenharia em estrutura metálica e lajes em steel deck tem área total de 18.705 m². A construção dos degraus dos dois auditórios – Harvard I e II – utilizou EPS do Grupo Isorecort como enchimento, reduzindo o peso sobre as lajes.

São salas espelhadas, exatamente iguais em desenho e área, com 261,40 m². Ambas têm arquibancadas em arco e receberam mobiliário destinado aos alunos para aulas e conferências. Foram preparadas com infraestrutura elétrica e de pontos de dados para mídias, além de cuidados acústicos.

ENCHIMENTO COM EPS

O engenheiro Benjamin Franco, responsável técnico pela obra – que se iniciou em fevereiro de 2015 e foi concluída em dezembro de 2017 –, conta que quando a MPD recebeu o projeto detalhado dos auditórios, constatou a necessidade de construir os desníveis da arquibancada sobre o steel deck. “Mas não poderíamos sobrecarregar muito a laje, o que foi solucionado com a especificação do EPS para o enchimento dos degraus. O material nos permitiu significativa redução da carga sobre a laje, em comparação ao que seria se utilizássemos argamassa”, relata.

DESAFIO

O maior desafio foi configurar os enchimentos dos seis patamares com formato de arcos. “Tínhamos que construir uma base estável e eficiente para receber o mobiliário e o público. O que foi feito através de estudo prévio para os cortes do EPS”, destaca, explicando que o Grupo Isorecort ajudou a engenharia a desenvolver a modulação e o encaixe das peças.

“Mais do que qualquer outro material, o isopor facilitou a tarefa de corte feito no canteiro pela nossa equipe”, diz Franco. A modulação permitiu que o EPS fosse recortado em curva, de acordo com as medidas dos degraus, que têm 0,17 m altura x 1,50 m de profundidade. O estudo previu, também, o aproveitamento das sobras de corte, evitando perdas de material.

Os blocos de EPS, conhecidos também como geofoam, fornecidos para os dois auditórios foram do tipo 6 com densidade mínima de 25 kg/m³, totalizando 1.530 unidades de 1 m x 1 m x 0,17 m. A execução envolveu o posicionamento das peças, seu intertravamento e o aproveitamento dos recortes. “Além de respeitarmos a especificação do EPS para suportar as cargas do auditório, usamos uma cola especial para unir as peças desse ‘quebra-cabeças’ da arquibancada”, diz Franco.

A laje concretada e curada foi lavada para a retirada de todas as suas impurezas. Depois de colocadas lado a lado, as peças de EPS foram coladas sobre a laje, assim como as suas interfaces, formando um maciço único de EPS. “Geramos, assim, um ponto de ancoragem”, observa. A ação foi repetida, camada por camada, até o sexto degrau da arquibancada.

Concluída a instalação, o maciço de EPS foi coberto por uma malha metálica com espaçador e posterior concretagem, envelopando totalmente esse enchimento de isopor. Fôrmas de madeira nos espelhos dos degraus colaboraram para a resistência mecânica e acabamento da arquibancada. Foram deixados espaços para a passagem do cabeamento de dados e de elétrica. “Chegamos, assim, a um contrapiso estruturado para receber o esforço mecânico do mobiliário e da circulação de pessoas”, diz. O acabamento do piso dos auditórios seguiu o de todo o empreendimento, em full flake à base de resina, monolítico.

Segundo o engenheiro, o Grupo Isorecort foi contratado pela MPD Engenharia para fornecimento de EPS por já ter atuado em parceria em outros projetos. “Quero destacar o excelente comprometimento da empresa, que nos deu total suporte técnico. Principalmente, no estudo da modulação das peças de EPS e, também, no máximo aproveitamento das sobras, otimizando as perdas. O Grupo Isorecort cumpriu todos os prazos e entregou os laudos, certificando a especificação do EPS e, ainda, indicou a cola que deveríamos utilizar”, conclui Benjamim Franco.

Para mais informações e detalhes técnicos, acesse isorecort.com.br

Pontes e Viadutos

Na transição entre o solo e estruturas como pontes e viadutos, o GeoSolution® desempenha um papel fundamental. Ele reduz a carga sobre os encontros e evita o aparecimento de degraus ou deformações nas pistas. Com isso, garante maior conforto ao tráfego, além de reduzir a necessidade de manutenção corretiva, otimizando o desempenho e a durabilidade da infraestrutura. 

Muros de Arrimo

O GeoSolution® é uma solução estratégica para obras de contenção, pois atua reduzindo o empuxo exercido sobre muros de arrimo. Sua aplicação minimiza o esforço estrutural exigido, possibilitando projetos mais enxutos e seguros. Além disso, o material contribui para a impermeabilização da contenção evitando a ocorrência de patologias devidas à umidade. 

Arquibancadas

Projetos de arquibancadas fixas ou temporárias se beneficiam da leveza e da capacidade estrutural do GeoSolution®. A aplicação permite a construção em terrenos sensíveis, com redução de carga sobre o solo e facilidade de modelagem. Sua versatilidade proporciona liberdade arquitetônica, agilidade na execução e segurança para o público, mesmo em estruturas complexas. 

Ferrovias

O uso do GeoSolution® em obras ferroviárias promove estabilidade estrutural mesmo em solos moles ou instáveis. Por ser leve e de alta resistência, o material reduz a pressão exercida sobre o solo e evita problemas como recalques ou desníveis ao longo do tempo. É ideal para a construção de plataformas elevadas, passagens em corte ou aterros ferroviários, garantindo durabilidade e desempenho. 

Aeroportos

Aeroportos

A construção e ampliação de pistas e áreas de taxiamento em aeroportos exigem soluções que minimizem impactos no solo e agilizem o cronograma de obras. O GeoSolution® atende a esses requisitos com excelência, oferecendo um material leve, resistente e com propriedades geotécnicas estáveis. Sua aplicação reduz interferências na operação aeroportuária e permite maior controle técnico da infraestrutura. 

Rodovias

Em projetos rodoviários, o GeoSolution® é amplamente utilizado como substituto do aterro convencional, especialmente em solos de baixa capacidade de suporte. Sua leveza reduz significativamente a sobrecarga sobre o terreno natural, prevenindo recalques diferenciais e aumentando a vida útil da via. Além disso, sua aplicação é ágil, segura e contribui para a eficiência e sustentabilidade das obras.